30.4.13

SEX MACHINE : Voyeurismo

Garotas , vamos abordar vários temas curiosos da série sobre Sexo . Todos esse nomes que eu postei vamos opinar um por um .  O Sex Machine está estreando agora mesmo . Depois de ter feito  várias publicações sobre a história da Playboy , vamos conhecer a Playmate de cada época .

Hoje vamos abrir falando de Voyeurismo : 

O Voyeur ou a Voyeur , são pessoas que gostam de espionar as pessoas que estão em atos sexuais ,  observam pela porta ou janela , mulheres nuas , em roupa interior . E a pessoa voyeur é bem escondida , eles costumam usar binóculos ou cameras , que vai ter o estímulo de se masturbar em seguida . É o prazer de ficar olhando por trás . Seria isso . 

No Cinema
O mestre inglês Alfred Hitchcock foi quem primeiro deu mais destaque ao voyeurismo, principalmente em sua obra "Janela Indiscreta". Nos anos 80, Brian De Palma tocou novamente no tema, com o clássico Body Double (Dublê de Corpo). Recentemente, Michael Haneke trabalhou sua perspectiva da observação sexual em Caché. Também o italiano Tinto Brass usa bastante e de forma peculiar o voyeurismo em seus filmes.


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By Erotic Cult 

Sex Shop Intro (Ok)

A sex shop ou loja erótica é uma loja que vende produtos relacionados ao entretenimento sexual ou erótico adulto, tais como vibradores, lingerie, roupas, pornografia e outros produtos relacionados. Primeira sex shop do mundo foi inaugurado em 1962 por Beate Uhse AG em Flensburg, na Alemanha Ocidental, e sex shops podem agora ser encontrados em muitos países. Muitos sex shops também o comércio através da internet. Sex shops fazem parte da indústria do sexo.
Na maioria das jurisdições, sex shops são regulamentadas por lei, com acesso não permitido a menores de idade, a idade, dependendo da legislação local. Algumas jurisdições proíbem sex shops e as mercadorias que vendem. Em algumas jurisdições que permitem isso, eles também podem mostrar filmes pornográficos em cabines de vídeo privado, ou ter striptease privado ou peep shows. Também um cinema adulto pode ser anexado.
Fronteiras perto de países com leis diferentes sobre sex shops, lojas no lado mais liberal tendem a ser popular com os clientes do outro lado, especialmente se a importação dos materiais comprados pelos clientes para seu próprio país, e possuí-los, é legal ou tolerado. [carece de fontes?]
Há também muitas lojas de sexo on-line, que vendem uma variedade de conteúdo adulto, tais como brinquedos, fetiche desgaste etc Estes tipos de loja são muitas vezes favorecidos pelo consumidor como eles têm menos despesas gerais e pode ser examinada dentro do conforto do lar. Sua discrição também é atraente para alguns.

Fetichismo | Voyeurismo ✦✦


No fetichismo, o meio preferido ou único de atingir satisfação sexual é manipulando e/ou observando objectos, não animados, intimamente associados ao corpo humano (por exemplo.roupa interior) ou peças de vestuário feitas de borracha, cabedal ou seda, para mencionar apenas os mais comuns. A actividade sexual pode dirigir-se ao fetiche (masturbação enquanto beija, esfrega, cheira o objecto do fetiche) ou o fetiche pode ser incorporado na relação sexual, pedindo por ex. ao parceiro que use sapatos de salto alto ou botas de cabedal. Há também a satisfação sexual buscada nas interpretações sexuais, onde a parceira comporta-se como secretária, adolescente, e o homem como um policial, um bombeiro, um mecânico de oficina, etc.

Aparentado com esta parafilia temos o parcialismo, caracterizado por impulsos sexuais e fantasias sexualmente excitantes dirigidas exclusivamente a partes do corpo humano como: pés, mãos, nádegas, veias, pomos-de-adão ou peito, excluindo todas as outras.

É importante ter presente que o diagnóstico desta parafilia não se faz se os fetiches são apenas artigos de vestuário feminino utilizados no travestismo (fetichismo travestido) ou instrumentos utilizados para a estimulação táctil vaginal, como um vibrador (DSM-IV-R, APA, 2000). Não se sabe ainda porque certos estímulos são mais condicionáveis que outros embora, possivelmente, isso tenha a ver com uma relação particular com objectos ligados a vínculos afetivos desde a infância. É tentador assumir que o objeto fetichista tem um significado que vai para além do condicionamento de um estímulo qualquer.

Países como a Suécia já descatacterizaram estes comportamentos como patológicos e há uma tendência de que outros países acompanhem ta visão nos próximos anos.


é  uma prática que consiste num indivíduo conseguir obter prazer sexual através da observação de pessoas. Essas pessoas podem estar envolvidas em atos sexuais, nuas, em roupa interior, ou com qualquer vestuário que seja apelativo para o indivíduo em questão, o/a voyeur.

A prática do voyeurismo manifesta-se de várias formas, embora uma das características-chave é que o indivíduo não interage com o objeto (por vezes não cientes de estarem sendo observados); em vez disso, observa-o tipicamente a uma relativa distância, talvez escondido, com o auxílio de binóculos, câmeras, etc., o que servirá de estímulo para a masturbação, durante ou após a observação.

Exibicionismo | Podolatria | (NO)

que tem desejo de pés. Em Portugal e no Brasil, um fetichista de pés é normalmente reconhecido pela expressão podólatra. São atos comuns que levam o podólatra a ter excitação e prazer sexual exclusivamente com o ato de ver, tocar com as mãos, lamber, cheirar, beijar ou massagear os pés de outra pessoa, entre muitos outros; muito raramente um fetichista pode ainda ter prazer quando os próprios pés são objeto dessas ações. Quando, porém, o culto aos pés é um elemento erótico da relação, fazendo parte das preliminares de uma relação sexual, por exemplo, é considerado apenas um fetiche

 é um desvio sexual manifestado pelo desejo incontrolável de obter satisfação sexual no fato puro e simples de exibir os órgãos genitais a outros.

Coprofagia | Maieusofilia NO


Aiquemofilia : Prazer pelo uso de objetos cortantes e pontiagudos
Amaurofilia: excitação da pessoa pelo parceiro que não é capaz de vê-la (não se aplica a cegos).
Amphiboliafilia: atração ou excitação sexual por ambiguidades.
Anadentisfilia: excitação sexual por pessoas sem dentes ou prazer sexual ao receber sexo oral de uma pessoa sem dentes.
Anemofilia: excitação sexual com vento ou sopro (corrente de ar) nos genitais ou em outra zona erógena.
Apotemnofilia: desejo de se ver amputado.
Asfixiofilia (asfixia autoerótica): prazer pela redução de oxigênio.
ATM (ass to mouth): prática em que o parceiro ativo, após o coito anal, leva seu pênis à boca da pessoa penetrada.
BBW: atração por mulheres obesas
Bondage: prática onde a excitação vem de amarrar ou/e imobilizar o parceiro.
Bukkake: modalidade de sexo grupal praticado com uma pessoa que "recebe" no rosto a ejaculação de diversos homens.
Clismafilia: fetiche por observar ou sofrer a introdução de enemas.
Coleopterafilia: atração sexual por besouros.
Coprofagia: fetiche pela ingestão de fezes.
Coprofilia: fetiche pela manipulação de fezes, suas ou do parceiro.
Cock and ball torture: é uma atividade sexual BDSM sadomasoquísta envolvendo os genitais masculinas.
Coreofilia: excitação sexual pela dança.
Crinofilia: excitação sexual por secreções (saliva, suor, secreções vaginais, etc).
Crematistofilia: excitação sexual ao dar dinheiro, ser roubado, chantageado ou extorquido pelo parceiro.
Cronofilia: excitação erótica causada pela diferença entre a idade sexo-erótica e a idade cronológica da pessoa, porém em concordância com a do parceiro.
Cyprinuscarpiofilia: excitação sexual por carpas.
Dendrofilia: atração por plantas.
Emetofilia: excitação obtida com o ato de vomitar ou com o vômito de outro.
Espectrofilia: prática medieval que consiste na excitação por fantasias com fantasmas, espíritos ou deuses.
Estelafilia: atração sexual por monumentos líticos (feitos de pedra) normalmente feitas em um só bloco, contendo representações pictóricas e inscrições.
Exibicionismo: fetiche por exibir os órgãos genitais.
Fetiche por balões: excitação ao tocar balões de látex (usadas em festas).
Fisting: prazer com a a inserção da mão ou antebraço na vagina (brachio vaginal) ou no ânus (brachio procticus).
Flatofilia: prazer erótico em escutar, cheirar e apreciar gases intestinais próprios e alheios.
Frotteurismo: prazer em friccionar os órgãos genitais no corpo de uma pessoa vestida.
Galaxiafilia: atração sexual pelo aspecto leitoso da Via Láctea.
Gerontofilia: atração sexual de não-idosos por idosos.
Hebefilia (ver lolismo)
Hipofilia: desejo sexual por equinos.
Imagoparafilia: prazer em imaginar-se com alguma parafilia.
Lactofilia: fetiche por observar ou sugar leite saindo dos seios
Lolismo: preferência sexual e erótica de homens maduros por meninas adolescentes
Kosupurefilia: excitação sexual por Cosplay.
Maieusofilia: ver pregnofilia
Masoquismo: prazer ao sentir dor ou imaginar que a sente.
Menofilia: atração ou excitação por mulheres menstruadas.
Moresfilia: atração ou excitação sexual por coisas relativas aos costumes.
Nanofilia: atração sexual por anões.
Necrofilia : atração por pessoas mortas
Nesofilia: atração pela cópula em ilhas, geralmente desertas.
Odaxelagnia: fetiche por mordidas.
Orquifilia: fetiche por testículos.
Panpaniscusfilia: excitação sexual por Bonobos.
Partenofilia: fixação sexual por pessoas virgens.
Pigofilia: excitação sexual por nádegas.
Pirofilia: prazer sexual com fogo, vendo-o, queimando-se ou queimando objetos com ele.
Podolatria: fetiche por pés.
Pogonofilia: fetiche por barba.
Pregnofilia ou maieusofilia: fetiche por mulheres grávidas e/ou pela observação de partos.
Quirofilia: excitação sexual por mãos.
Sadismo: prazer erótico com o sofrimento alheio.
Sadomasoquismo: prazer por sofrer e, ao mesmo tempo, impingir dor a outrem.
Sarilofilia: fetiche por saliva ou suor.
Timofilia: excitação pelo contato com metais preciosos.
Trampling: fetiche onde o indivíduo sente prazer ao ser pisado pelo parceiro.
Tricofilia: fetiche por cabelos e pelos.
Urofilia: excitação ao urinar no parceiro ou receber dele o jato urinário, ingerindo-o ou não.
Vorarefilia: atração por um ser vivo engolindo ou devorando outro.
Voyeurismo: prazer pela observação da intimidade de outras pessoas, que podem ou não estar nuas ou praticando sexo.
Zoofilia: prazer em relação sexual com animais.



prática de ingestão de fezes. Isto ocorre naturalmente em algumas espécies de animais, como cães, gatos, insetos e aves. Relata-se também tal prática em seres humanos, porém sob a categorização de patologia de ordem psíquica, ou desvio sexual (variação da coprofilia). Existe farto material de ordem hedonista a respeito do tema, principalmente proveniente do oriente.

Em práticas de dominação sexual entre duas ou mais pessoas a pessoa dominante por vezes pode defecar sobre seu escravo, não só no corpo mas como também no rosto ou até dentro de sua boca obrigando-a até a ingerir suas fezes (da pessoa dominante), isto também é denominado "scatsex

Necrofilia | Incesto (NO)

 é uma parafilia caracterizada pela excitação sexual decorrente da visão ou do contato com um cadáver1 . O fenômeno da necrofilia é conhecido desde os mais remotos tempos da história humana, podendo ainda hoje ser observado como costume comum (às vezes até sacralizado) em certas tribos africanas e asiáticas, bem como em manifestações esporádicas no Ocidente.


é a relação sexual ou marital entre parentes próximos ou alguma forma de restrição sexual dentro de determinada sociedade. É um tabu em quase todas as culturas humanas, sendo por isso considerado um tabu universal. O incesto é punido como crime em algumas jurisdições, e é considerado um pecado pelas maiores religiões do mundo. Na maior parte dos países ocidentais o incesto é legalmente proibido —– mesmo que haja consentimento de ambas as partes.

Variam as definições de parente próximo, e aí encontra-se a dificuldade em identificar certos casos de incesto. Além de parentes por nascimento, podem ser considerados parentes aqueles que se unem ao grupo familiar por adoção ou casamento.

São consideradas incestuosas, geralmente, as relações entre pais e filhos, entre irmãos ou meio-irmãos, entre tios e sobrinhos. Em alguns países ou jurisdições, entretanto, este tipo de casamento é proibido por lei, derivando daí o caráter incestuoso do ato, nestes casos. Para o cristianismo o incesto é considerado um pecado pois é contra a instituição familiar.

Há casos de casamentos de caráter apenas oficioso entre irmãos da realeza para preservar a dinastia, e exceções na história e em sociedades atuais para certas classes sociais privilegiadas. No Brasil, dados históricos dão conta de que o Regente Diogo Feijó, por exemplo, vivia maritalmente com sua irmã.

A procriação entre parentes próximos (inbreeding) tende a aumentar o número de homozigotos de determinada população, reduzindo, portanto, a variabilidade genética da mesma. Essa é talvez uma das explicações do tabu do incesto: o incentivo à mistura genética. Mais importante, no entanto, talvez seja o incentivo à exogamia pela razão de que ela amplia as relações positivas e sobretudo comerciais entre grupos sociais distintos. Do contrário, não haveria a sociedade como a conhecemos, pois as famílias fechariam-se, eventualmente tornando-se um povo, uma etnia, à parte.

O termo também é freqüentemente utilizado para casos de abuso sexual de menores por parte de parentes.

Apotemnofilia NO


Relacionado à apotemnofilia, tem-se a acrotomofilia, o devotee e o wannabe.

Acrotomofilia é a preferência sexual por pessoas que tenham alguma parte de seus corpos amputada, pois a excitação é proporcionada justamente pela falta daquela parte. Quando a excitação acontece quando um membro do próprio corpo é amputado, chama-se apotemnofilia ou amelotatista.

Devotee é o indivíduo que é atraído sexualmente por pessoas que são amputadas.

Wannabe significa "querer ser" ("wanna" significando querer e "be", ser).

Wannabe, em relação à apotemnofilia, é alguém que quer se tornar um ser amputado, certamente sem razão médica. Alguns wannabes são pretenders (se fazem de amputados). Para os Wannabes a amputação é uma necessidade. Alguns chegam ao extremo para conseguir a amputação desejada, pois sentem que o membro sadio os incomoda.

Pode-se afirmar que o prazer de quem sofre dessa parafilia muitas das vezes não se encontra na cópula, mas em alguma outra atividade paralela ao ato sexual, caracterizada pelo desejo de se ver amputado em uma ou mais partes do corpo.

Coprofilia | Urofilia NO

 consiste na excitação sexual relativa ao contacto com fezes do parceiro sexual. Abrange um largo espectro de práticas, que pode inclusive chegar à coprofagia (ingestão).

está designada à excitação associada ao ato de urinar ou receber o jato urinário do parceiro, chegando-se, em alguns casos, a beber a urina. A urina pode ser depositada no ânus ou vagina. É também designada como Ondinismo ou Urolagnia ou pelo termo popular "Chuva Dourada".

Clismafilia | Frotteurismo (NO)


 é a excitação sexual causada de preferência ou exclusivamente por enemas.

O termo foi concebido pela Drª Joanne Denko em 1973

é a excitação sexual resultante da fricção dos órgãos genitais no corpo de uma pessoa completamente vestida (popularmente conhecido como encoxar ou sarrar em algumas regiões do Brasil), no meio de outras pessoas, como nos trens, ônibus e elevadores.

S & M | Bondage NO

é um tipo específico de fetiche, geralmente relacionado com sadomasoquismo, onde a principal fonte de prazer consiste em amarrar e imobilizar seu parceiro ou pessoa envolvida. Pode ou não envolver a prática de sexo com penetração..

Sadismo | Masoquismo NO

refere-se a relações entre tendências diferentes entre pessoas buscando prazer sexual. O termo sadomasoquismo seria a relação entre tendências opostas, o sadismo e masoquismo.1

O sadismo é a tendência em uma pessoa que busca sentir prazer em impor o sofrimento físico e moral a outra pessoa.

O masoquismo é a tendência oposta ao sadismo, é a tendência em uma pessoa que busca sentir prazer em receber o sofrimento físico e moral de outra pessoa.

A relação destas duas tendências não representa que a mesma pessoa possui as duas tendências e sim um contato entre pessoas com tendências opostas, sadomasoquismo não é uma tendência e sim relações entre tendências.

O sadomasoquismo nem sempre envolve o sexo com penetração, sendo muito comum a masturbação mútua.

''O Fetiche'' (yes)

é o desvio do interesse sexual para algumas partes do corpo do parceiro, para alguma função fisiológica, para cenários ou locais inusitados, para fantasias de simulação (empregada doméstica, mecânico, secretária) ou para peças de vestuário, adorno etc.

No fetichismo, o meio preferido ou único de atingir satisfação sexual é manipulando e/ou observando objectos, não animados, intimamente associados ao corpo humano (por exemplo.roupa interior) ou peças de vestuário feitas de borracha, cabedal ou seda, para mencionar apenas os mais comuns. A actividade sexual pode dirigir-se ao fetiche (masturbação enquanto beija, esfrega, cheira o objecto do fetiche) ou o fetiche pode ser incorporado na relação sexual, pedindo por ex. ao parceiro que use sapatos de salto alto ou botas de cabedal. Há também a satisfação sexual buscada nas interpretações sexuais, onde a parceira comporta-se como secretária, adolescente, e o homem como um policial, um bombeiro, um mecânico de oficina, etc.

Aparentado com esta parafilia temos o parcialismo, caracterizado por impulsos sexuais e fantasias sexualmente excitantes dirigidas exclusivamente a partes do corpo humano como: pés, mãos, nádegas, veias, pomos-de-adão ou peito, excluindo todas as outras.

É importante ter presente que o diagnóstico desta parafilia não se faz se os fetiches são apenas artigos de vestuário feminino utilizados no travestismo (fetichismo travestido) ou instrumentos utilizados para a estimulação táctil vaginal, como um vibrador (DSM-IV-R, APA, 2000). Não se sabe ainda porque certos estímulos são mais condicionáveis que outros embora, possivelmente, isso tenha a ver com uma relação particular com objectos ligados a vínculos afetivos desde a infância. É tentador assumir que o objeto fetichista tem um significado que vai para além do condicionamento de um estímulo qualquer.

Países como a Suécia já descatacterizaram estes comportamentos como patológicos e há uma tendência de que outros países acompanhem esta visão nos próximos anos.

Kama Sutra (NO)


geralmente conhecido no mundo ocidental como Kama Sutra, é um antigo texto indiano sobre o comportamento sexual humano, amplamente considerado o trabalho definitivo sobre amor na literatura sânscrita. O texto foi escrito por Vatsyayana, como um breve resumo dos vários trabalhos anteriores que pertencia a uma tradição conhecida genericamente como Kama Shatra.

“Ao contrário do que muitos pensam, o Kama Sutra não é um manual de sexo, nem um trabalho sagrado ou religioso. Ele também não é, certamente, um texto tântrico. Na abertura de um debate sobre os três objectivos da antiga vida hindu - Darma, Artha e Kamadeva - a finalidade do Vatsyayana é estabelecer kama, ou gozo dos sentidos, no contexto. Assim, Darma (ou vida virtuosa) é o maior objetivo, Artha, o acúmulo de riqueza é a próxima, e Kama é o menor dos três.” — Indra Sinha.

Kama é a literatura do desejo. Já o Sutra é o discurso de uma série de aforismos. Sutra foi um termo padrão para um texto técnico, assim como o Yôga Sútra de Pátañjali. O texto foi escrito originalmente como Vatsyayana Kamasutram (ou "Aforismos sobre o amor, de Vatsyayana"). A tradição diz que o autor foi um estudante celibatário que viveu em Pataliputra, um importante centro de aprendizagem. Estima-se que ele tenha nascido no início do século IV. Se isso for correto Vatsyayana viveu durante o ápice da Dinastia Gupta, um período conhecido pelas grandes contribuições para a literatura Sânscrita e para cultura Védica.

Virgindade (NO)


é construído pela sociedade, baseado em critérios tanto biológicos quanto sócio-culturais, e desta forma pode variar grandemente entre as culturas, sendo muito valorizado em alguns meios sociais ou religiosos, especialmente no que diz respeito à preservação da virgindade antes do casamento.

Biologicamente virgindade pode ser definida como o atributo de uma pessoa (ou animal) que nunca foi submetida a qualquer tipo de relação sexual (conjunção carnal) e por tal, no caso mais específico das fêmeas, a nenhum contato com esperma e inseminação por meios naturais; conceito estendido atualmente também às inseminações artificiais.

Nas fêmeas de animais dotados de hímen, é popularmente atrelada à não violação desse. Há contudo mulheres virgens para as quais naturalmente não se verifica a presença de tal película em íntegra no órgão reprodutor, e há inclusive aquelas para as quais não encontra-se naturalmente vestígios do mesmo; sendo a definição popular, por esses e outros motivos, incompleta frente à biológica. [1].

Em muitas religiões, virgindade atrela-se à pureza, à não maculação, tanto da alma como do corpo humanos; o que estende o conceito inclusive à ausência de autossatisfação sexual. A mitologia Abraãmica, tanto em perspectiva cristã quanto muçulmana ou judáica, estabelece que Maria, a mão de Jesus (Isa na fé islâmica), o teria concebido e dado-lhe à luz sem qualquer contato com progenitor ou gameta masculinos; sendo sua gravidez resultado de uma intervenção divina; o que a torna, ao menos nesses sistemas de crenças, a única mulher a dar à luz sem ser maculada: a Virgem Maria; a "Santa Maria, mãe de Deus" - conforme descrito na oração cristã em sua homenagem, a Ave Maria.

A ideia de virgindade também remete à não utilização, como em sistemas de computador[2], CDs, DVDs e outras mídias graváveis. O azeite pode ser chamado virgem ou extra-virgem, caso tratar-se da primeira prensagem e não houver óleo refinado.

Fantasia (YES)


 é um desejo latente acerca de um ambiente sexual ou situação sexual que possa aumentar a sensação de prazer na hora do ato sexual.1

As fantasias sexuais são muito comuns em todos os seres humanos a partir de uma idade que começam a ter o pensamento sexual presente. Estas têm uma tendência maior para esconder os seus desejos e vontades.

Nos dias de hoje o termos Fantasia Sexual já não é um tabu, sendo que em Portugal é comum ler e ouvir falar sobre experiências sexuais em conversas de café, entre amigos de ambos os sexos.

O negócio em torno das fantasias sexuais é considerado por alguns governos como matéria necessária para controlo fiscal, existindo até empresas que se dedicam exclusivamente à organização deste tipo de eventos.

Harém (NO)

 é, para a cultura árabe, a parte da casa proibida a homens de fora. Em outras culturas, porém, o termo significa o conjunto das mulheres de um matrimônio poligâmico. O harém tradicionalmente era cuidado por um eunuco do sexo masculino, ou seja, um homem castrado pela mulher mais velha do sultão justamente para não se envolver com as mulheres de seu patrão. Em contrapartida, alguns ou muitos eunucos desfrutavam de fama, dinheiro e poder. Os reis persas possuíam harém e eunucos já no século VII a.C. Ainda há haréns em países muçulmanos, bem como eunucos, mas ambos são relativamente raros. A poligamia, que geralmente é a condição necessária para ter-se um harém, requer posses, porque o marido tem de prover às necessidades de todas as esposas, filhos e agregados, bem como manter numerosa criadagem.

Sedução yes


 é a capacidade de encantar o outro com fins de atingir determinados objetivos.

A sedução pode estar no terreno interpessoal ou no terreno dos objetos. Assim como as pessoas procuram do seu dia-a-dia seduzir seus interlocutores em busca de melhor vivência e de melhor qualidade de vida, assim também, por exemplo, a propaganda utiliza-se muito desta arma para induzir ao consumo.

Adicção Sexual (NO)

 Hipersexualidade, Apetite sexual excessivo ou ainda Desejo Sexual Hiperativo (DSH) é uma disfunção sexual caracterizada por um nível elevado de desejo e atividade sexual. Trata-se de um tipo de vício com sintomas compulsivos, obsessivos e impulsivos, e seu tratamento é similar ao de outros tipos de dependências. A prevalência está em torno de 5%, sendo mais comum em homens, porém a dificuldade dos participantes em assumirem o problema por questões morais e sociais indicam que a frequência deve ser maior

Fornicação (NO)


Fornice era o arco da porta sob a qual as prostitutas romanas se exibiam. As meretrizes ficavam por lá porque, além de ligar o lugar ao sexo, a mulher romana devia, a não ser que não tivesse nem pai, nem marido, nem filho(s) do sexo masculino, sempre obediência a um homem (podiam também ser escravas). As mulheres deveriam ficar sempre dentro dos limites da casa/prédio do seu dono ou protetor - por isso, não podiam passar do arco (fornice).

No Novo Testamento, fornicação é o termo usado para traduzir a palavra grega Porneia, termo técnico que designava um matrimónio inválido. Na época de Cristo, com a multiplicidade de leis da judéia, não era raro que um matrimónio fosse invalidado por impedimento jurídico. Surgia então o problema sobre se deviam ou não separar o casal que estavam em zonah (casamento inválido, ou seja, um deles ou ambos não fossem "puros" virgem).

Por volta do Século III d.C. criou-se então o verbo "fornicare", que seria o ato de frequentar esse lugar. Temos esta palavra no português, que se originou do latim, o que significa sexo ilícito (nesse contexto), o caso é que no português, há séculos por conta da igreja, tornou-se delicadamente diferente, porém vital o significado dessa palavra. O significado de sexo ilícito seria supostamente a prática de sexo antes ou fora do casamento. A palavra ilícito significa imoralidade, ou o que é contrário as leis. Naquela época, como foi-se dito antes as leis da Judéia, considerava-se ilícita a prática de sexo antes do casamento, o que não acontece nos dias de hoje; não existe na legislação brasileira nenhuma norma que proíba o sexo antes do casamento (desconsiderando obviamente crimes como estupro), ou ainda que considere inválido esse casamento, por um deles não ser mais virgem.

Segundo o Dicionário Aurélio, além de sexo ilícito; mortificação ou aborrecimento e apostasia - na época quando os hebreus mudavam de religião - também significam fornicar. Segundo o dicionário grego há porém mais um significado metafórico que seria a prática de adoração a deuses.

Sodomia (NO)


Sodomia é uma palavra de origem bíblica usada para designar as perversões sexuais, com ênfase para o sexo anal, que pode ser entre homossexuais ou heterosexuais.

O termo foi por muito tempo também utilizado, até mesmo cientificamente, para designar actos sexuais entre homens, ou qualquer acto sexual não reprodutivo dependendo do contexto. Entretanto, desde as últimas décadas do século XX, tal palavra tem sido considerada pejorativa.

À época da inquisição, a relação homossexual era referida como "sodomia", "pecado nefando" ou "sujidade".

Falicismo NO

Falicismo é um termo para veneração fálica (veneração ao falo), na qual os ícones do pênis são considerados sagrados. Veneração a tudo o que faz alusão ao pênis masculino, crendo que são símbolos do poder gerador, princípio ativo e força.

Castração NO


 é um ato de mutilação sexual em que incapacita-se o indivíduo de reproduzir-se sexualmente, e suprime seu aporte de hormônios sexuais (testosterona, no macho, e estrogênio, na fêmea).

O ato consiste na extirpação das gônadas (gonadectomia): testículos na castração masculina (orquiectomia); ovários na castração feminina (ooforectomia). A castração masculina também pode ser parte do ato maior de emasculação

É utilizada em casos de doenças : câncer de testículo ou câncer de ovário. No câncer de mama e no câncer de próstata como supressão hormonal. Na Idade Média, era praticada excepcionalmente a castração de meninos cantores para a manutenção da voz infantil: "i castrati".

Na antiguidade era prática em alguns povos a castração dos servos senhoriais e em haréns, chamados eunucos, para assegurar a origem da prole.

A castração é pena em alguns países para os que praticam crimes relacionados com a sexualidade.

No caso de animais domésticos, para evitar sua reprodução e amansar seu comportamento. Atualmente, a castração é considerada o melhor método para evitar a proliferação de animais de rua, como cães e gatos. O animal doméstico castrado não apresenta comportamentos reprodutivos tais como fugir de casa, miados altos durante o cio, brigas, demarcação de território com urina, etc. É uma garantia de segurança para o animal, que embora continue adequado inclusive para guarda de residências, torna-se mais equilibrado e emocionalmente estável.

Utiliza-se a castração em pecuária para descartar os exemplares que não serão mantidos como reprodutores e serão descartados como animais para a engorda e posterior abate para o consumo.

Motel YEAH


é um estabelecimento de hospedagem que se diferencia dos demais porque as pessoas geralmente vão até ele com o objetivo de manter relações sexuais e não necessariamente para conseguir alojamento, em sua grande maioria, não se cobra o valor de uma diária, mas sim por um valor de permanência de algumas horas (períodos).

Normalmente são oferecidos preservativos, um aparelho videocassete ou DVD com vídeos eróticos ou possibilidade de acesso a canais eróticos, cardápio para o almoço ou o jantar, teto com espelhos, banheira de hidromassagem, com garagem, podendo ser coletiva e/ou privativa para um ou mais automóveis.

Atualmente os motéis representam um momento de conforto, luxo e erotismo, além de apenas uma opção de hospedagem. As pessoas buscam num motel o diferencial que não conseguem ter em suas casas. Certos motéis oferecem, em suas suítes mais caras, pista de dança, sauna, piscina e outras coisas.

Normalmente, os motéis exigem a carteira de identidade para barrar a entrada de menores de idade e têm mais de uma saída para garantir a possibilidade de uma eventual fuga de um cônjuge prestes a ser flagrado pelo outro.

Em diversos países, em especial nos EUA, motel tem um significado diferente. O termo motel está associado a um hotel econômico destinado geralmente a motoristas, tendo os quartos frequentemente acesso direto ao estacionamento.

Sex shop YEAH


Sex shop é uma loja que vende produtos com finalidades eróticas como vibradores, bonecas insufláveis, acessórios de sadomasoquismo, lingerie erótica, fantasias eróticas, filmes pornográficos, preservativos, cremes eróticos, chaveirinhos em forma de pénis, calcinhas comestíveis, tanguinhas sugestivas, chocolates artísticos, cabaninhas para a masturbação e outras coisas .

Apesar de ser uma loja como qualquer outra algumas pessoas possuem o pudor de entrar em uma, então são muito comuns os sex shops virtuais, em que o cliente faz o pedido dos mesmos itens e se mantém anônimo. Por vergonha, as vezes.

Não se sabe como eles começaram, mas há relatos de vibradores desde 1860 e anúncio, em jornais, no começo do século XX, porém apenas com a revolução sexual dos anos 1960 é que eles se tornaram mais populares.

Sabemos que hoje existem sex shops em praticamente todos os países do mundo e que novas tecnologias são empregadas em novos dispositivos que podem aumentar o prazer das pessoas.

Prostíbulo YEAH

Prostíbulo, privê, bordel, lupanar, casa de prostituição, zona, casa da luz vermelha, casa de alteire, casa das primas, casa de facilidades ou popularmente cabaré ou puteiro é o local destinado à prostituição, o qual atua muitas vezes de forma ilegal, uma vez que tal prática ainda é considerada crime em grande parte dos países. Não confundir com cabaré, visto que este é a grosso modo uma boate.

A casa de alterne, embora associada também a um bordel, não serve aos mesmos objectivos. O objectivo desta casa é apenas servir bebidas e proporcionar companhia maioritariamente a homens. O facto de envolver sexo não consta nos objectivos da casa em si, esse é um componente opcional por parte da empregada do local.

Os prostíbulos são geralmente administrados por mulheres mais velhas - via de regra ex-prostitutas - que assumem a liderança da casa de prostituição onde trabalharam ou abrem outra, com novas meninas. As proxenetas, ou, mais popularmente cafetinas, as "matronas" ou "patroas" são em geral carinhosamente chamadas de "mãe", "mãezinha", "mãinha", "tia", "dona" etc. Quase sempre gozam de prestígio e respeito nas comunidades onde vivem.

Há muitos lugares do mundo onde os prostíbulos são legalizados, como por exemplo alguns países do norte da Europa (Holanda, Suíça, etc). O estado de Nevada, nos Estados Unidos, é um grande centro de prostíbulos legalizados. No Brasil, a manutenção, por conta própria ou de terceiro, de uma casa de prostituição é um crime tipificado no Código Penal Brasileiro pelo art. 2291 . As proxenetas e os proxenetas também son culpábeis de delito de rufianismo.

Prostituição YEAH

A sensibilidade sobre o que se considera prostituição pode variar dependendo da sociedade, das circunstâncias onde se dá e da moral aplicável no meio em questão.

A prostituição é reprovada em diversas sociedades, devido a ser contra a moral dominante, à possível disseminação de doenças sexualmente transmissíveis (DST) , por causa de adultério, e pelo impacto negativo que poderá ter nas estruturas familiares (embora os clientes possam ser ou não casados).

Na cultura silvícola de algumas regiões, inclusive no interior da Amazônia, Brasil, e em algumas comunidades isoladas, onde não há a família monogâmica, não existe propriedade privada e por conseguinte não existe a prostituição: o sexo é encarado de forma natural e como uma brincadeira entre os participantes. Já onde houve a entrada da civilização ocidental o fenômeno da prostituição passa a ser observado com a troca de objetos entre brancos e índias em troca de favores sexuais.


Apesar de fortemente disseminada no senso comum, a ideia de que a prostituição seja a profissão mais antiga do mundo não encontra qualquer fundamento histórico ou antropológico, visto que os mais antigos registros de atividades humanas revelam as mais variadas especializações como agricultura e caça, mas raramente revelam indícios de prostituição, que normalmente exige um contexto social posterior.

Posteriormente, ainda na Antiguidade, em muitas civilizações já desenvolvidas, a prostituição era praticada por meninas como uma espécie de ritual de iniciação quando atingiam a puberdade.

No Egito antigo, na região da Mesopotâmia e na Grécia, via-se que a prática tinha uma ritualização. As prostitutas, consideradas grandes sacerdotisas (portanto sagradas), recebiam honras de verdadeiras divindades e presentes em troca de favores sexuais.

  Prostituição legal e regulamentada
  Prostituição (troca de sexo por dinheiro) legal, mas as atividades organizadas, tais como prostíbulos e lenocínio são ilegais, a prostituição não é regulamentada
  Prostituição ilegal
  Sem dados

Cliente e uma prostituta (o saco de dinheiro está pendurando na parede) 480–470 AC, depositado em coleção particular em Munique.
Mais adiante, na época em que a Grécia e Roma polarizaram o domínio cultural, as prostitutas eram admiradas, porém tinham que pagar pesados impostos ao Estado para praticarem sua profissão; deveriam também utilizar vestimentas que as identificassem, pois caso contrário eram severamente punidas.

Na Grécia, existia um grupo de cortesãs, chamadas de hetairas, ou heteras, que frequentavam as reuniões dos grandes intelectuais da época. Eram muito ricas, belas, cultas e consideradas de extrema refinação; exerciam grande poder político e eram extremamente respeitadas.


A prostituição era severamente reprimida dentro da cultura judaica. Segundo a lei mosaica, as prostitutas poderiam ser sujeitas a penas severas até com a morte. No entanto, verifica-se que na prática houve situações de tolerância, como se vê na história de Raabe contada no livro de Josué
Durante a Idade Média houve a tentativa massiva de eliminar a prostituição, impulsionada em parte pela moral cristã mas também no grande surto de DSTs (principalmente sífilis). Em contrapartida, havia o culto ao casamento cortês, onde a política e a economia sobrepujavam aos sentimentos, e as uniões eram arranjadas somente por interesse (que por si só já poder-se-ia considerar como prostituição), reforçam ainda mais a prostituição. Em muitas Cortes, o poder das prostitutas era muito grande: muitas tinham conhecimento de questões do Estado, tanto que a prostituição passou a ser regulamentada.

Quando houve a Reforma religiosa no século XVI, o puritanismo começou a influir de forma significativa na política e nos costumes. Somada a este evento, como já mencionado, aconteceu uma grande epidemia de doenças sexualmente transmissíveis. A Igreja Católica enfrentou frontalmente o problema da prostituição, lançando mão de recursos teológicos (dogmas, tradição e textos Bíblicos). Com a ação da Igreja Católica e das igrejas protestantes que surgiam a prostituição foi relegada a uma posição de clandestinidade, apesar da persistência de algumas cortesãs nas cortes Europeias e de suas colônias.

Com o advento da Revolução Industrial, houve um crescimento na prostituição. As mulheres de então passaram a somar à força de trabalho, e como as condições eram desumanas, muitas passaram a prostituir-se em troca de favores dos patrões e capatazes, expandindo novamente a prostituição e o tráfico de mulheres. Somente em 1899 aconteceram as primeiras iniciativas para acabar com a escravidão e exploração sexual de mulheres e meninas. Vinte e dois anos mais tarde, a Liga das Nações mobilizou-se para tentar erradicar o tráfico para fins sexuais de mulheres e crianças.

Striptease Yes

O Striptease (do inglês: "provocação ao se despir") é um ato, que geralmente envolve dança, no qual uma pessoa se despe completamente para outras pessoas, de forma a excitá-las sexualmente. Embora a maioria das pessoas que fazem striptease sejam mulheres, também existem homens strippers.

A pessoa que trabalha de fazer striptease em boates é chamada de stripper, enquanto uma mulher que trabalha de striptease sem ficar completamente nua é chamada de showgirl. A "provocação" é devida a demora da pessoa a se despir, enquanto o público está ansioso para ver um pouco mais de nudez.

Dentre os principais números de striptease estão as fantasias com colegiais, médicas, professoras, enfermeiras, noivas, secretárias, prostitutas e garotas de programa.


Nos anos 1917, no bar National Winter Garden, Mae Dix, ainda comediante, para baratear os custos de manutenção do figurino, retirou (sem nenhuma pretensão de causar o que houve a seguir) a gola de seu vestido, excitando a platéia. Percebendo a reação da platéia, Mae tirou os punhos da roupa e abriu os botões do vestido. Com esse "incidente" Mae inventou uma das mais populares atrações.

Com isso, os donos do estabelecimento viriam a ter apresentações regulares de Mae.

O striptease era considerado imoral, e na época foi proibido. No começo, as artistas usavam pretextos como "apresentações fieis" de teatros greco-romanos. Logo após um tempo, o striptease foi completamente abolido. Apenas nos anos 50 e 60, com a explosão de movimentos considerados "anti-moralistas" (para a época), como o próprio feminismo, que o striptease pôde ser legalizado.

Afrodisíaco NO


Denomina-se afrodisíaco a qualquer substância no qual se atribuem propriedades estimulantes sexuais. O nome deriva da deusa grega Afrodite, divindade relacionada ao amor em seus diversos aspectos.

Entre elas, o imaginário popular receita, na Europa, o consumo de ostras e de cantáridas, na Ásia o de chifres de rinocerontes, no Brasil, o das chamadas garrafadas, bebidas ditas energéticas à base de cachaça e plantas medicinais como a catuaba, a mairipuama, o guaraná, os ovos de codorna, o amendoim, o cipó-cravo, entre outras.

Deve-se observar que não existe comprovação científica de que existem alimentos com qualquer tipo de componente que possa ter propriedades afrodisíacas. Todas as crenças provenientes em relação a alimentos afrodisíacos são baseadas apenas em lendas.

Por exemplo, os ovos de codorna são considerados afrodisíacos devido à crença de que como a codorna é um animal que copula diversas vezes em curto espaço de tempo, há quem acredite que este "vigor sexual" seria transmitido pelo espírito da codorna aos ovos por ela produzidos.

Outro exemplo é a crença de que alimentos com propriedades comprovadamente energéticas como o guaraná, a catuaba, o chocolate e o amendoim contribuirão para o desempenho em toda e qualquer atividade física ou até mesmo mental. Portanto, não é que estes alimentos energéticos propiciem estimulações sexuais, mas o fato é que se houver ato sexual, que também é uma atividade física, os alimentos energéticos proporcionarão mais energia para a prática, dependendo da quantidade consumida.

Há outros alimentos considerados afrodisíacos devido à criatividade de algumas pessoas que associam a semelhança no formato de alguns alimentos com o de órgãos sexuais feminino ou masculino (exemplos são o morango, a ostra e a banana).

Sexologia NO

Da Revolução Sexual aos dias de hoje

Podemos atribuir a Freud a "descoberta da sexualidade": estudando queixas de suas pacientes histéricas, observou que a maioria delas apresentava evidentemente sua sexualidade comprometida. Aprofundando os estudos neste campo, um de seus discípulos dissidentes, Wilhelm Reich, conclui que a perturbação da genitalidade não seria apenas um sintoma (como apontava a linha freudiana), mas o sintoma definidor das neuroses. Dava grande importância à livre expressão dos sentimentos sexuais nos relacionamentos, propondo como meta da terapia das perturbações psicológicas a libertação dos bloqueios do corpo.3 Posteriores leituras de Reich nos anos 1960 deram força ao movimento hippie.

Alfred Kinsey, considerado o pai da sexologia, contribuiu para as pesquisas sobre a sexualidade humana com um conjunto de estudos que ficou conhecido como o Relatório Kinsey, trazendo ao meio acadêmico a insuspeitada diversidade do comportamento sexual da típica família branca de classe média dos anos 1950 (92% dos seus homens e 62% das suas mulheres se masturbava; 37% dos homens e 13% das mulheres já tinham tido uma relação homossexual que lhes tinha proporcionado um orgasmo.4

Masters e Johnson publicaram, na década de 1970, inovadores trabalhos descrevendo a resposta sexual humana5 e doenças próprias da sexualidade.6 Com os estudos de Helen Kaplan e cols., da Universidade de Cornell (EUA), surge uma visão muito clara e objetiva de uma nova psicoterapia do sexo (livros: A Nova Terapia do Sexo e O Desejo Sexual7 ).

Um dos resultados práticos destes estudos, que exemplifica esta nova abordagem sobre a sexualidade: a homossexualidade deixa de ser considerada uma doença pela Associação Americana de Psiquiatria (1973)8 e OMS (1986).9 ‏

A Sexologia na Prática Clínica

O tratamento sexológico é todo o processo médico e/ou psicoterápico que tem como objetivo a correção dos distúrbios sexuais para propiciar adequação sexual.

O clínico, em sua prática diária, pode participar na prevenção e no tratamento dos transtornos sexuais. Entretanto, alguns requisitos são necessários:

Estar bem com sua sexualidade
Conhecer os dados sobre a resposta sexual normal
Dotar-se de um profundo respeito ético em relação à sexualidade do outro
Conhecer todos os recursos atuais nas áreas da propedêutica e da terapêutica em sexologia.
*É também desejável empatia e motivação, como em toda abordagem psicológica.

E a terapia alicerça-se principalmente sobre:

Orientação, dirimindo mitos e tabus, bem como legitimando o prazer sexual
Reposição ou suplementação hormonal (estrogênios e androgênios)


O dizer de Balint quanto ao "médico como medicamento" nessa situação torna-se transparente. Em uma abordagem em que se pesquisa um transtorno sexual, o médico pode (e deve) atuar como facilitador de ajuda. Porém, muitas vezes com preconceitos, desconhecimento e necessidade de impor valores, acaba se comportando como agente destrutivo (iatrogênico).

Kaplan diz que "o uso das experiências sexuais estruturadas sistematicamente, integradas ao conjunto das sessões terapêuticas, é a principal inovação e a característica distinta da terapia do sexo". Sua psicoterapia sexual é uma forma de terapia breve, que geralmente tem a duração de dois a oito meses, com freqüência de uma sessão semanal do casal ou do indivíduo, e que trabalha fundamentalmente o comportamento sexual nos seus aspectos psicossociais, uma vez excluída a possibilidade do comprometimento orgânico na queixa sexual.10

O estudo da resposta sexual humana nos diz que todos os homens são: iguais, do ponto de vista biológico; parecidos, do ponto de vista sócio-cultural e diferentes, do ponto de vista psicológico. Por extensão, definimos os distúrbios do comportamento sexual segundo os aspectos biológico – disfunção, sociológico – desvio e psicológico – inadequação.

Um indivíduo funcional é capaz de levar ao fim a resposta sexual normal (Desejo Sexual > Excitação > Orgasmo > Relaxamento). O conceito de normalidade, no que tange à funcionalidade, se confunde com o conceito de índivíduo hígido.


Excitação – Disfunção Erétil (DE), lubrificação inadequada
Orgasmo – anorgasmias, distúrbios da ejaculação
Ou na forma de transtornos dolorosos:

O ambiente (grupos culturais, principais responsável por moldar nossa personalidade) nos dita certos padrões de comportamento, que serão aprendidos e/ou confrontados entre si e com o mundo individual ao longo de nossas vidas.

Podemos assumir duas posturas perante estes padrões:

Aceitação destes, assimilando-os e tornando se um reforço destes padrões culturais
Comportamento Desviante, sua contestação
Classifica-se assim o desvio como sendo o "comportamento que foge a certo padrão cultural de uma sociedade em determinada época". As considerações com respeito ao que é considerado parafílico dependem das convenções sociais em um momento e lugar (o que é reprovado hoje torna-se modismo amanhã: homossexualidade, sexo oral, anal, masturbação…).

As parafilias podem ser consideradas inofensivas, salvo quando estão dirigidas a um objeto potencialmente perigoso, danoso para o sujeito ou para outros. São classificadas como distorções da preferência sexual na CID-10 (classe F65).9 ‏

[editar]Classificação das parafilias
Desvios do objeto: necrofilia, fetichismo, maiseufilia, etc
Desvios de objetivo: exibicionismo, voyeurismo, etc
Sendo:
Objeto sexual: qualquer ser (animado ou não) alvo da atração sexual
Objetivo sexual: "a união sexual, ou atos que conduzam a esta união"11
[editar]Inadequação
A diferenciaçao entre adequação e inadequação segue critérios psicológicos. É um conceito relacionado ao equilíbrio interno de cada parceiro e de interações equilibradas entre eles:

Um indivíduo Adequado não se queixa, está satisfeito.
Um indivíduo Inadequado não está bem consigo mesmo ou com seu parceiro.
Um casal pode ser considerado adequado mesmo portando disfunções (homem impotente e mulher vagínica) ou desvios (homem sádico e mulher masoquista).

Em nosso meio, a inibição do desejo é a mais comum queixa sexual feminina, e anorgasmia e dispareunia também muito freqüentes. Com relação aos homens, transtornos eretivos e ejaculação precoce são predominantes. Outra inadequação corrente é a relativa à freqüência das relações sexuais em um casal. Apesar de um ciclo da resposta sexual completo, há queixa pela desproporção entre o apetite sexual dos parceiros.

Transtorno de identidade sexual (transexualismo): a incompatibilidade entre anatomia genital e identidade sexual
Ocorrem tanto as formas transexual de homem a mulher quanto transexual de mulher a homem, apesar de o primeiro ser muito mais frequente (possui corpo masculino, mas percebe-se como feminino).

É a indicação da cirurgia de mudança de sexo (Kaplan, 1985). Intervenção tecnicamente simples, mas complexa devido às questões emocionais, legais e sociais que envolve. Por ser uma mudança irreversível, deve ser muito bem avaliado e indicado: "é preciso que a parte estrutural da mente da pessoa peça isso e não por uma fantasia, uma necessidade de momento, ou por achar que uma cirurgia vai resolver uma tendência afetivo-sexual diferente12

Sexólogos NO

é a área do conhecimento que trata do comportamento sexual. É um fenômeno recente, com a atual abordagem datando do final do século XIX. Trata-se de uma área de atuação interdisciplinar, que abrange:

algumas áreas da medicina (andrologia, ginecologia e a anatomia dos órgãos sexuais)
psicologia, sociologia e antropologia do comportamento sexual
neurociências (o estudo da base da resposta sexual e a complexidade do comportamento sexual)
psiquiatria (parafilias, assim como desordens que levam a inadequações)
a epidemiologia das doenças sexualmente transmissíveis (DSTs)
A sexologia também toca questões mais amplas, como o conceito de saúde sexual,1 aborto, saúde pública, controle de natalidade, abuso sexual, entre outros.

Pompoarismo ***

O pompoarismo é uma antiga técnica oriental, derivada do tantra, que consiste na contração e relaxamento dos músculos circunvaginais, buscando como resultado o prazer sexual.[1] Para o domínio da técnica são realizados com o auxílio dos ben-wa, que consistem em pequenas bolas ligadas através de um cordão de nylon, conhecidas também como bolinhas tailandesas (no caso das mulheres), e na contração na musculatura no esfíncter e dos músculos do períneo (no caso dos homens). Afirma-se ainda que o pompoarismo pode ser benéfico contra incontinência urinária e na preparação do canal para partos mais fáceis.[2]

O pompoar, no caso dos homens, está relacionado a levantar pequenos pesos, contraindo a musculatura do pênis a fim de obter melhores resultados sexuais.



É uma técnica milenar do Oriente. Nasceu na Índia e foi aperfeiçoada na Tailândia e no Japão. Os primeiros exercícios surgiram com uma transformação dos exaustivos exercícios tântricos preparatórios para o Maithuna (ritual do sexo sagrado). Essa transformação foi desenvolvida inicialmente pelas sacerdotisas dos templos da Grande Mãe para ser utilizada nos rituais de fertilidade. Com o passar do tempo a técnica foi se expandindo e tornando-se popular. Na Tailândia é costume passar a técnica de mãe para filha, assim como é costume que o futuro esposo pague um dote aos pais, e o valor depende da educação, dotes musicais e habilidades sexuais da futura esposa.

Ginástica semelhante foi desenvolvida na década de 1950 pelo ginecologista Arnold Kegel. Em 1952 Kegel "desenvolveu" alguns exercícios para mulheres que tinham problema de incontinência urinária. Com pesquisas ele descobriu que o músculo pubococcígeo estava fora de forma e não funcionava de maneira adequada. Exercitando esses músculos, o problema médico era resolvido e o potencial para sensações genitais e orgasmo era aumentado. Em parte porque o fluxo sanguíneo aumenta em músculos exercitados, e o aumento do fluxo de sangue está relacionado com a facilidade para excitação e orgasmo. Quando se aumenta a força de um músculo, aumenta-se seu suprimento de sangue, o efeito colateral: o aumento do fluxo de sangue para a pelve implica níveis mais elevados de excitação e orgasmos mais intensos.

Hoje é indispensável entre as comercializadoras de sexo, que utilizam essa capacidade para sua promoção e espetáculos de "halterofilismo pompoarístico", no qual mostram que podem fumar um cigarro colocado entre os lábios da genitália; sugar uma banana com a vagina e esmagá-la usando somente as contrações dos anéis musculares do fundo da vagina para frente; levantar objetos pesados; lançar objetos à distancia; abrir garrafas; sugar água, retê-la na vagina, dançar e depois liberar a água; sugar três tipos de água colorida, retendo-as com os três anéis da vagina e depois liberá-las sem misturá-las, dentre outras demonstrações.

Muitos dos exercícios propostos para o pompoarismo fazem parte dos "Exercícios de Kegel", sugeridos por ginecologistas a fim de prevenir flacidez pós-parto e evitar a incontinência urinária.[4]

Chupitar - "sugar" e "mamar" o pênis com a vagina.
Estrangular - apertar o pescoço da glande com um dos anéis vaginais.
Expelir - forçar para fora o corpo do pênis, ficando somente a glande no interior da vagina.
Ordenhar - massagear o pênis de maneira ordenada, utilizando os anéis vaginais.
Sugar - introduzir somente a glande peniana na mulher, que tentará após isso sugar com a vagina o corpo do pênis.
Torcer - apertar e torcer o pênis com os anéis vaginais.
Travar - contrair a vagina de modo a impedir a saída do pênis.

Perversão NO


Perversão vem do latin perversione que corresponde o ato ou efeito de perverter, tornar-se perverso, corromper, desmoralizar, depravar, alterar. É um termo usado para designar o desvio, por parte de um indivíduo ou grupo, de qualquer dos comportamentos humanos considerados normais e/ou ortodoxos para um determinado grupo social. Os conceitos de normalidade e anormalidade, no entanto, variam no tempo e no espaço, em função de várias circunstâncias.

A perversão distingue-se da neurose e da psicose como modo de funcionamento e organização defensiva do aparelho psíquico. O termo é também freqüentemente utilizado com o sentido específico de perversão sexual, ou desvio sexual.


O significado original per vertio, por sua vez derivado de per vertere, remete à noção de "pôr de lado", ou "pôr-se à parte".

Nesse contexto, qualquer conceito pode ser "pervertido". Sejam os conceitos mais abstratos, como os de conservação, de nutrição, de reprodução, etc, como os conceitos mais concretos. Pode-se dizer que uma versão moderna de uma obra clássica, por exemplo Romeu e Julieta, é uma perversão da história original.

Historicamente, perversões de conceitos morais foram atribuídas a perturbações de ordem psíquica, que dariam origem a tendências afetivas e morais contrárias às do ambiente social do pervertido (FOUCAULT, 1984). No código penal brasileiro até a lei 7.015/2009 alguns comportamentos considerados como perversão juridicamente eram classificadas como "Atentado ao pudor" e "Atentado violento ao pudor" quando alguns “tipos penais" foram modificados. A pedofilia, por exemplo no Brasil, atualmente enquadra-se no estupro de vulnerável, observe-se a relação entre os costumes, a organização social e o comportamento individual, identifica-se modernamente, através da psiquiatria transcultural, uma via de mão dupla entre o evidente papel da cultura na construção da personalidade e da psicopatologia, como da patologia dos líderes na gênese de fenômenos coletivos como a via de regra do estupro de familiares dos inimigos ou impulsos e personalidades sádicas selecionadas para tortura militar.

Numa perspectiva sócio-histórica e clínica a perversão poder-se-ia constituir em uma única anomalia psíquica do indivíduo, ou fazer-se acompanhar por déficit intelectual, de instabilidade emocional, de doença mental intercorrente, etc. O comportamento do pervertido seria, então, determinado pelo seu nível intelectual: enquanto as perversões dos com o "nível intelectual inferior" seriam impulsivas, brutais, practicadas sem rebuço, as dos "indivíduos de bom nível intelectual" seriam quase sempre astuciosas, dissimuladas, encobertas. Entre os atos mais frequentemente apontados como perversões, por se desviarem de forma mais grave do comportamento tido como normal do ponto de vista social, são atos tidos como desvios sexuais: sadismo, masoquismo, pedofilia, exibicionismo, voyeurismo, etc.

Sabe-se que a masturbação também já foi considerada uma modalidade de perversão sexual no passado (FREUD, 1904; FOUCAULT, 1984).

Na medicina moderna quando o comportamento individual de excitação sexual somente se dá em resposta a objetos ou situações diferentes das tidas como normais, e quando esse comportamento interfere na capacidade do indivíduo de ter relações sexuais e/ou afetivas tidas como normais, dá-se o nome a essa disfunção de parafilia (KERNBERG, 1998).


Na Psicanálise, perverso é toda pessoa que possui um modo de funcionamento psíquico baseado numa estrutura perversa. Ribeiro Filho, em breve artigo de revisão cita as colocações de Ferraz, 2002 (o.c.) e Janine Chasseguet-Smirgel quanto ao tema da perversão na obra de Freud, assinalando suas sucessivas e significativas alterações. Distinguiu três momentos essenciais dessa teorização. O primeiro modelo baseia-se no axioma: "a neurose é o negativo da perversão" publicado em "Três Ensaios sobre a Teoria da Sexualidade" (Sigmund Freud,1905). O segundo momento relaciona-se com a teoria do complexo de Édipo, núcleo das neuroses e também das perversões. Já o terceiro momento, define a recusa da castração como mecanismo essencial da perversão. Uma interpretação psicanalítica de determinado padrão comportamental, considerado ou não como crime, leva em consideração esse referencial freudiano, de suas contribuições, não necessariamente

Uma das primeiras aparições sobre o quadro de perversão na literatura especializada surge em 1806 com o psiquiatra Philippe Pinel sob o conceito de mania sem delírio. Este nome designava uma sindrome detectada pelos médicos medievais sob o rótulo de loucura moral. Neste diagnóstico estavam inscritos atos impulsivos e repetidos de destruição e mentiras patogênicas com a preservação da razão.

Foi na edição de Psychopathia Sexualis, feita pelo médico Krafft Ebing em 1886, que o termo perversão sexual surge nos diagnósticos médicos. Ebing faz uma longa classificação das perversões sexuais incluindo termos até hoje utilizados como o sadismo, o masoquismo, o fetichismo e a "sexualidade antipática" (referência ao que chamamos hoje de homossexualidade).

O conceito psicanalítico de perverso, é constituido na obra de Freud, nos Três Ensaios sobre a Teoria da Sexualidade, publicado em 1905, apesar de que Freud já havia utilizado o termo em 1896, na Carta 52, e em seus estudos contidos no Caso Dora (publicado em 1905, mas escrito originalmente em 1901) . Nesta obra inicial Freud trata da perversão como desvio da conduta sexual que não visa a genitalidade. Toda criança, ao se autosatisfazer sexualmente, pode ser considerada perversa. Inicialmente o termo era restrito, no adulto, ao comportamento homossexual, sado-masoquista, fetichista, entre outras modalidades de cópula que não se orientavam pela penetração peniano-vaginal.

Com o passar dos anos Freud começa a perceber que a escolha narcísica de objeto, ou seja, a escolha homossexual de objeto feita de maneira recorrente pelos homossexuais, pedófilos e fetichistas denunciavam um modo de funcionamento psíquico e discursivo diferente das neuroses e das psicoses. Na Introdução ao Narcisismo, ao discorrer sobre seus estudos de patologia do "amor próprio", começou a ficar evidente a diferença entre as estruturas tipicamente narcisistas e os neuróticos e psicóticos.

Em 1919 Freud relaciona perversão e édipo, nos textos Uma criança é espancada: Contribuição ao estudo da origem das perversões, A dissolução do complexo de édipo, e A organização genital infantil: uma interpolação na teoria sexualidade. Nestes textos ainda não há uma indicação clara de um mecanismo específico que indique o caminho da perversão como uma estrutura. Aspectos da sexualidade perverso-polimorfa podiam estar presentes em qualquer estrutura, do doente ao normal, e por isso não poderia se definir por si só. O conceito de recusa aparece como um mecanismo normal da construção da sexualidade, que posteriormente é superado, a castração aceita e os desejos incestuosos, juntamente com os desejos de completude sucumbem ao recalque na "normalidade".

No texto Fetichismo de 1927 a recusa passa a ser entendida como um elemento permanente que, associado a cisão do ego (Spaltung), se tornam os mecanismos de defesa que marcam a estrutura perversa.

Em seu pequeno trabalho dedicado ao fetichismo Freud propõe que a chave desta forma de perversão se encontra justamente em uma duplicidade de atitudes diante da castração da figura materna: reconhecimento e repúdio a um só tempo. Ora, isto só é possível à custa de um processo dissociativo que, como torna-se evidente, incide no eu. Não se trata de uma degeneração ou incapacidade constitucional de síntese mas de um processo de defesa.

A patologia neurótica se caracteriza pelo recalque (Verdrängung) do desejo durante o Complexo de Édipo. A somatização de conversão histérica, por exemplo, esta ligada a um desejo sexual que não foi satisfeito pelas vias normais.

Na patologia psicótica há uma rejeição (Verwergung) da realidade e do Complexo de Édipo. Os delírios, alucinações e depressões são uma tentativa frustrada de dar sentido e lógica a uma visão de mundo particular.

Já na patologia perversa o que ocorre é recusa (Verleugnung) da Castração Edipiana. O perverso não aceita ser submetido as leis paternas e, em conseqüência, as leis e normas sociais. Ele não rejeita a realidade e nem recalca os seus desejos. Ele escolhe se manter excluído do Complexo de Édipo e da alteridade e passa a satisfazer sua libido sexual consigo mesmos (narcisismo). Este é o motivo de todo o perverso ter uma escolha homossexual de objeto, sendo representado por ele mesmo em alguém do mesmo sexo ou do sexo oposto.

Em 1941 o termo psicopatia surge pela primeira vez na obra de Hervey Cleckley, A Máscara da Sanidade, sendo considerada uma das manifestações mais extremas da personalidade perversa. A psicopatia foi descrita através da excessiva manifestação de egocentrismo, incapacidade para o amor não narcisico, falta de remorso, vergonha ou culpa, tendência à mentira e à insinceridade, vida sexual impessoal, charme envolvente mas superficial, boa capacidade retórica, inclinação para se fazer de vítima e boa capacidade cognitiva sem comprometimento com a percepção da realidade.

Foi Jacques Lacan, no seminário de 1956, que transformou a perversão como opção de recusa da castração e da lei como estrutura psíquica singular a neurose e a psicose.

Uma das principais contribuições para a psicanálise neofreudiana surge com Masud Khan em 1981. Ele analisa a perversão em termos de relação e não mais de pulsões. Seu trabalho trata da "relação perversa", em que o sujeito é alienado de si mesmo e do objeto de seu desejo. Ele adaptou o conceito marxista de alienação para o quadro de uma psicanálise fenomenológica, observando que tanto Freud quanto Marx marcam simultaneamente o pensamento ocidental ao revelar as alienações internas e externas que o homem faz de si mesmo. No caso da perversão a alienação é mais séria pois ele se relaciona com os objetos como se fossem uma "colagem interna" que lhe seria imposta, deixando o "outro" enquanto ser num estado de ausência. Essa seria a origem dos sintomas e do sofrimento do perverso. Ele também defende a ideia de que o perverso tem uma organização identitária e defensiva baseada num falso Self, ou seja, os perversos não sentem ou manifestam seus próprios desejos e necessidades. Uma mãe insuficientemente boa não respeitaria os tempos, vontades e necessidades do filho nos primeiros anos de vida. Ao limitar os gestos essenciais da criança para impor as próprias necessidades de tempo, comida, espaço, valores religiosos e projetos de vida, por exemplo, esta mãe coibiu a manifestação dos processos e experiências de subjetividade da criança (seu verdadeiro Self). Não podendo experimentar o mundo por si mesmo a criança passa a criar objetos idealizados para si, como a mãe por exemplo, e submeter seus gestos a vontade de outros (surgindo o falso Self defensivo contra os próprios desejos). O perverso, na infância, é o retrato dos desejos inconscientes desta mãe e por isso ele já entraria no Complexo de Édipo sendo perverso e prédisposto a não aceitar a Lei paterna. A descrição dos processos perversos feita por Masud Khan questiona a posição de Freud e Lacan quanto ao surgimento da perversão durante o Complexo de Édipo. Outra posição contrária é que, para Khan, o perverso não busca "fazer o que ele deseja" sem se preocupar com os limites, como ensinam Freud e Lacan. Para este psicanalista os perversos, por serem constituidos de um falso Self, não podem "desejar". Só pode desejar algo quem sabe o que é e o que quer, ou seja, que tem um Self. O perverso se move pela inveja, ou seja, pelos desejos de outras pessoas. Os próprios desejos primevos recalcados pelo falso Self perturbam e os fazem essencialmente infelizes.


Características comportamentais

Segundo os diversos estudiosos da perversão alguns comportamentos são predominantes desta estrutura patológica.

Sedução: Ao contrário da histérica que seduz por impulso, por uma necessidade inconsciente, o perverso seduz com intenção de manipular e controlar as pessoas ao seu redor. Através da incitação sexual, do choro, ou da sedução de ordem financeira, entre outras, o perverso usa suas vítimas no seu leque de relacionamentos. O perverso sempre tira proveito da sedução.
Vampirismo: Os perversos sugam recursos e energias de outras pessoas para se manter existindo. É muito comum que um perverso, em vida adulta produtiva, continue recebendo rendimento de pais e parentes. Um perverso também pode tirar sua fonte de rendimento aplicando golpes no Governo (aposentadoria, por exemplo), ou criando situações onde possam receber indenizações de outras pessoas ou empresas. É comum, em mulheres, ficarem grávidas para só viverem de pensão. Os perversos são pouco afeitos ao trabalho próprio como meio de própria subsistência.
Escolha narcísica de objeto: Um perverso procura estabelecer relações mais intimas com aqueles que se assemelham com ele ou por quem ele tem inveja (ou seja, quer ser como). Sua escolha homossexual de objeto o leva a ter amor somente por si mesmo. Quase nunca leva em consideração os sentimentos e necessidades do outro. A escolha sexual, apesar de ser narcísica, não esta limitada ao homossexualismo. Há perversos que mantém relações sexualmente heterossexuais mas, psiquicamente, homossexuais. A opção homossexual também não se restringe a estrutura perversa podendo também aparecer nas psicoses, como bem observou Freud, Melanie Klein, Masud Khan e Lacan.
Mentira: O perverso é um mentiroso patológico. Ele saber mentir muito bem e sabe convencer as pessoas de que está certo. Utiliza de retórica sofística, demagogia e apelo emocional na mentira com o intuito de conseguir o que quer. Nas neuroses histéricas e na personalidade borderline também existe o fator mentira. A diferença é que o perverso a utiliza para tirar benefícios, lucrar e pode usar este recurso mesmo que isso traga prejuízo para outras pessoas. A teatralidade e a falta de constrangimento são marcas bem características.
Problemas com a autoridade/moral/lei: Lacan bem observa que um dos sintomas que se propagam após a castração dos desejos por parte da autoridade (pai), o perverso sente um imenso prazer em desafiar regras morais e legais. Eles se sentem desconfortáveis quando estão sob a autoridade de um chefe, parceiro, juiz, policial ou de qualquer outra função normativa. Quando são obrigados a aceitar uma ordem fazem o serviço mal feito ou sabotam o trabalho. Os perversos possuem um sistema de moral e de justiça muito peculiar baseado em sua centralidade narcisista.
Muitos autores como Masud Khan e Otto Kernberg perceberam, ao longo de seus estudos com pacientes perversos, alguns sintomas recorrentes de saúde. Estes problemas não se restringiam somente a doenças sexualmente transmissíveis, conscientemente atribuído a promiscuidade sexual e inconscientemente relacionado com a negação de gerar ou dar uma vida para outra pessoa. Problemas relativos ao aparelho procriador são constantemente relatados por estes pacientes.

Para os pósreichianos como Federico Navarro os problemas nos órgãos reprodutores são produzidos pelo fluxo de energia libidinal que, em relação com o sistema psíquico, produz sintomas que comprometem órgãos relacionados a fertilidade. A rejeição de se entregar verdadeiramente para uma pessoa, de ser solidário ou de ajudar o outro sem esperar um retorno pessoal causam um bloqueio energético específico nos níveis 3 e 7. Com exceção dos perversos que se utilizam do aparelho reprodutor e da capacidade de gerar filhos no intuito de explorar tal condição, uma boa parcela dos perversos retratam alguns problemas genitais específicos desde a adolescência. Apesar da orientação reichiana estas observações são compartilhadas por algumas linhas da psicologia, psiquiatria e psicanálise.

Homem: Alguns homens de estrutura perversa apresentam constantes feridas no pênis. Também apresentam uma contagem baixa de esperma desde a adolescência. Geralmente apresentam desajustes hormonais que comprometem o crescimento de pelôs em muitas partes do corpo como no toráx, sobrancelha, costas e genitais.
Mulher: Algumas mulheres de estrutura perversa relatam pequenas feridas ou manchas nos lábios genitais e vulvas. Desde a adolescência possuem problemas com o útero que comprometem seriamente a capacidade reprodutiva. É comum problemas hormonais que atrapalhem a ovulação e a possibilidade do surgimento de cistos. Os desajustes somáticos do aparelho reprodutor produzidos pela perversão podem, entre outras coisas, comprometer a saúde de um possível feto gerado.

29.4.13

'Gíria Sexual'

Gírias sexuais são gírias utilizadas no cotidiano para designar qualquer coisa relacionada ao sexo e à relação sexual humana.

O hábito de colocar nomes nos órgãos sexuais ou em qualquer coisa relacionado ao sexo existe desde que o homem adquiriu algum tipo de cultura. Alguns nomes são repassados de pessoa para pessoa, e de geração para geração. As gírias sexuais fazem parte da cultura popular e são de natureza chula e coloquial.

Muitas vezes, utiliza-se um nome ou apelido substituto ao termo científico ou mais formal, justamente pelo constrangimento que o nome poderia causar, já que em algumas culturas ou religiões a sexualidade é reprimida, sendo às vezes esses termos considerados ofensas graves. Em outros casos, a intenção é tornar o nome ainda mais agressivo ou pejorativo, para ofender, agredir ou insultar propositalmente. Ainda, outras vezes, a idéia seria usar um nome engraçado, para descontrair uma situação potencialmente constrangedora. Alguns termos, por serem comuns com outros significados, só fazem sentido dependendo do contexto envolvido.

Alguns nomes têm a origem evidente, outros são parte de alguma cultura local ou parte de algum histórico ou eventos não necessariamente identificados. Alguns são meros trocadilhos e outros apenas alguma provocação, sátira ou piada com conotação sexual. A origem de, ou algumas gírias em si, podem ter conotação preconceituosa e eticamente inadequada. Outras são consideradas apenas "politicamente incorretas".

''Artigos''

Artigo parte da série sobre
Comportamento Sexual
Comportamento
Virgindade | Fantasia
Kama Sutra | Erotismo | Harém
Sedução | Adicção sexual
Sodomia | Fornicação
Falicismo | Castração
Pornografia | Motel | Sex shop
Prostíbulo | Prostituição
Striptease | Afrodisíaco
Sexologia | Sexólogos
Pompoarismo | Perversão
Gíria sexual
Ficheiro:Red Light District.jpg

'A Indústria do Sexo'


Tipos de Produtos e Serviços


Ficheiro:Sex shop (Amsterdam)-01.jpg
Interior de um sex shop.


Famosas atrizes pornográficas.
Ficheiro:Digital Playground Girls 2012.jpg

Preservativo.
Ficheiro:Condom unrolled durex.jpg
Existem diversas formas possíveis de produtos ou serviços envolvendo erotismo ou pornografia. Alguns dos mais comuns são citados a seguir.


Produtos

O principal produto da indústria do sexo são as fotografias e os filmes eróticos e/ou pornográficos. Atualmente é possível encontrar material adulto em todos os tipos de mídia disponível:

Jornais
Revistas
Cinema
Canais de Televisão
Internet
Filmes (VHS, DVD, Blue-Ray)

Além de material audio-visual, a indústria do sexo também comercializa uma grande variedade de produtos destinados a gerar ou facilitar o prazer sexual. São produtos como:

Roupas íntimas
Fantasias
Massageadores
Preservativos
Estimulantes
Cremes e cosméticos
Acessórios com formato de órgãos sexuais
Alimentos com formato de órgãos sexuais
Todos esses produtos costumam ser encontrados à venda em lojas (físicas ou virtuais) especializadas, chamadas sex shops.

Com menor apelo, mas também com relativa importância na indústria do entretenimento adulto, existe também a literatura erótica. São textos que contém descrições de situações eróticas ou pornográficas que podem ser encontrados em livros, revistas ou internet.

Serviços
Ficheiro:Amsterdam red light district 24-7-2003.JPG

Distrito da luz vermelha, a zona de meretrício de Amsterdã.
O mercado de prestação de serviços para entretenimento adulto conta com uma infinidade de possibilidades.

Os serviços podem envolver a observação ou interação entre pessoas, como:

Striptease
Tele Sexo
Vídeo Sexo
Exibições de sexo explícito
Prostituição

Existem também estabelecimentos especializados em propiciar o encontro entre pessoas interessadas (comercialmente ou não) em manter relações sexuais. Em alguns casos esses estabelecimentos dispõe de acomodações adequadas para a prática sexual. São locais que geralmente combinam diversos serviços, incluindo sauna, bar, alimentação e acomodações para pernoite.

Museus e Galerias
Ficheiro:Museum of Sex by David Shankbone.jpg

Museu do Sexo da cidade de Nova York

Museus e Galerias do sexo são locais que expõe arte erótica, utensílios sexuais antigos, documentos antigos com alguma conotação sexual. Esses locais foram muito populares na Europa, no final dos anos 60 e durante os anos 70, a era da revolução sexual.

Oposição

A indústria do sexo é considerada assunto extremamente controverso: muitas pessoas, intituições, organizações até mesmo países possuem fortes objeções a ela. Como resultado, muitos dos serviços prestados pela indústria do sexo são considerados ilegais em muitos países.

'Histórico'

A pornografia tem uma longa história. A sexualidade explícita e sugestiva é uma forma de arte tão antiga quanto todas outras; As fotos explícitas tiveram início logo após a invenção da fotografia; e o mesmo pode se dizer sobre os filmes de nudez e de sexo explícito.

O retrato da nudez e da sexualidade humana tiveram início na era paleolítica (ex. as figuras de Vênus); entretanto não se tem certeza se o propósito era a excitação sexual. Talvez, as imagens tenham tido um significado espiritual. Existem inúmeras pinturas eróticas nas paredes de Pompeia, na Itália. Um exemplo notável é de um bordel com desenhos dos vários serviços sexuais oferecidos, em cima de cada porta. Em Pompeia também se encontram figuras fálicas e de testículos nas calçadas, mostrando qual a direção para o caminho ao prostíbulo e casas de entretenimento.[carece de fontes] Na Alemanha arqueólogos encontraram, em abril de 2005, uma figura pornográfica de cerca de 7200 anos de um homem sobre uma mulher, sugerindo fortemente um ato sexual. A figura masculina foi batizada de Adônis von Zschernitz.

Críticas feministas à pornografia


As leis da pornografia no mundo
Ficheiro:Pornography law map.png
  Pornografia é legal
  Legal mas com restrições
  Pornografia é ilegal


Algumas feministas diagnosticaram a pornografia como mantenedora/geradora de violência contra mulheres. Teóricas como Andrea Dworkin conduziram uma cruzada contra a indústria pornográfica que, segundo elas, não apenas objetificava as mulheres e lucrava com sua exploração, mas efetivamente ensinava um jeito sórdido de lidar com a sexualidade delas.


A partir disso, criou-se uma ampla discussão sobre a pornografia, e um grande cisma teórico também: feministas que se intitulavam "pró-sexo" versus feministas contrárias à pornografia. E as questões principais desse debate são: "A pornografia gera violência contra mulheres?", "Qual é o papel das mulheres nos filmes pornográficos?", "As mulheres desempenham o papel de sujeito do sexo nesses filmes, ou apenas de objeto?", "Se a pornografia educa as pessoas sexualmente falando, essa educação é interessante para mulheres? Que tipo de educação seria mais interessante num ponto de vista feminista?".

Além disso, na década de 70 muitas feministas se dedicaram a fazer seus próprios filmes pornográficos, tentando concretizar filmagens que concretizassem sua crítica, no campo teórico. Fizeram filmes que apresentam algumas quebras com o padrão de beleza hegemônico, onde há espaço para protagonismo feminino e tentando mostrar um sexo que as representasse, mesmo que minimamente.

Na Internet

Com o advento da Internet, a disponibilidade da pornografia aumentou dramaticamente. Alguns dentre os empresários mais bem sucedidos na Internet são os do ramo da pornografia. Devido ao caráter internacional da Internet, existe a possibilidade dos usuários acessarem o conteúdo pornô a partir de qualquer país até mesmo conteúdos totalmente ilegais, conteúdo pornográfico contendo menores de idade, ou que não tenham idade comprovada, tendo como base países em que a idade legal é diferente.

Em 1968 os Países Baixos já eram um dos países com maior liberdade sexual, o que possibilitou a distribuição e venda de material pornográfico hardcore.[carece de fontes].Com a facilidade de um clique,se torna fácil o lucro a partir de vídeos ou fotos feitas por "cineastas" da pornografia que cada vez mais visam o lucro. As visitas em sites ilicitos como esses aumentam a cada minuto já que a internet conecta o mundo inteiro, algo que não se limita apenas a esses videos mas também a visualização completa de revistas de editoras licenciadas

''Pornografia''

Pornografia é definida como qualquer expressão humana que desperta pensamentos sexuais. Quase sempre a pornografia assume caráter de atividade comercial, seja para os próprios modelos, seja para os empresários do setor.[

As mídias mais comuns para exibição de pornografia são o cinema, as revistas (fotografias ou ilustrações), e, mais raramente, pinturas e esculturas. Recentemente a Internet deu novo fôlego à indústria pornográfica, que fatura hoje pelo menos vinte vezes mais do que nas décadas de 1980 e de 1990

''Exibicionismo'

Exibicionismo é um desvio sexual manifestado pelo desejo incontrolável de obter satisfação sexual no fato puro e simples de exibir os órgãos genitais a outros.
Ficheiro:Budapest girl.jpg

Uma modelo nua na rua em Budapeste.


Interessa ao Direito por constituir-se em importunação ofensiva ao pudor, contravenção penal.


Pseudo-exibicionismo e distinções

O exibicionismo eventual, decorrente de alteração momentânea dos freios psicológicos pela ingestão de substâncias desinibidoras (como, v.g., o álcool, certas drogas como o LSD, e outras), não pode se caracterizar como a típica parafilia do exibicionismo.

Também a agorafilia não se constitui exibicionismo, pois esta consiste na prática sexual em local aberto, independente da existência de pessoas observando.

Outras acepções

Vulgarmente, por exibicionismo tem-se toda conduta que consiste em o indivíduo buscar fazer-se notar pelos demais. Neste sentido a palavra ganha diversos sinônimos e muitas vezes confunde-se com práticas comuns, muitas vezes alimentadas por regras de grupo (como ocorreria, por exemplo, em "bailes funks", concurso de camiseta molhada, etc.) onde a conduta exibicionista e despudorada é não só incentivada, como valorizada.

Na gíria (Brasil), existem diversas expressões que definem pessoas de conduta exibicionista, como "perua" para mulheres que gostam de aparecer no vestuário, ou o jogador "mascarado", no esporte.

''Nudez na Mídia''

Cinema


Brasil

Assim como no cinema estadunidense, a nudez sempre esteve presente no cinema brasileiro. Houve aparições esporádicas nos primeiros filmes produzidos no país - especialmente em documentários sobre povos nativos -, mas as cenas de nudez começaram a aparecer de maneira constante nos filmes a partir da primeira metade década de 1960. Em 1962, Norma Bengell aparece nua no filme Os Cafajestes, naquela que é reconhecida como a primeira cena de nu frontal do cinema comercial brasileiro. Em 1964, ocorreu o golpe militar no país, mas ainda demoraria alguns anos para que a censura fosse imposta de modo mais forte. Nessa época era comum homens aparecendo expondo apenas a parte posterior de seu corpo; em 1966 Paulo José expôs seu derrière em Todas as Mulheres do Mundo e em 1968 em O Homem Nu, por exemplo. Com o decreto do AI-5 no ano de 1968, a censura ganhou mais força e os filmes sofreram com isso. A partir daí a nudez era constantemente banida de filmes. Na segunda metade da década de 1970, com o enfraquecimento da ditadura, surgem as pornochanchada - comédias eróticas com as mais variadas cenas de nudez; todas elas super-sexualizadas. Fora do gênero, a nudez de natureza não-sexual é explorada novamente, enquanto outros filmes exploram as cenas de sexo baseando-se na crença de que "sexo vende". A nudez continuou muito presente nas décadas seguintes no cinema brasileiro, ocorrendo a desbanalização do frontal masculino. Hoje, todos filmes produzidos no país recebem uma classificação indicativa do Ministério da Justiça e só podem ser vistos por pessoas de certa faixa etária específica.


Estados Unidos
Ficheiro:AudreyMunsonInspiration.jpg

Inspiration (1915), o primeiro filme estadunidense não pornográfico que apresentou cenas de nudez.

A representação da nudez em filmes americanos sempre foi controversa. Vários filmes da era silenciosa de Hollywood já apresentavam nudez de uma forma artística e não-sexual. Em resposta às objeções de vários grupos conservadores, as cenas de nudez foram proibidas de filmes produzidos pelos grandes estúdios em 1934 pelo Código das Produções da Motion Picture Association of America (Associação de Filmes dos EUA) - conhecido popularmente pelo nome de Código Hayes. Tal Código dizia que os filmes só poderiam ser exibidos nos cinemas norte-americanos após receberem um selo de aprovação de um júri formado por membros da MPAA. A forte censura regeria até o ano de 1964, quando o filme The Pawnbroker - que mostrava os seios completamente nus de uma mulher - recebeu aprovação do júri da MPAA. Anteriormente a esse filme, apenas alguns documentários e filmes estrangeiros mostravam cenas de nudez sem serem perseguidos pela censura do Código das Produções. Em 1959, o filme The Immoral Mr. Teas se tornou o primeiro filme da indústria erótica a ser exibido em cinemas (antes disso os filmes pornográficos eram exibidos em bordéis como forma de estimular os clientes).

Com a instituição voluntária do sistema de classificação por faixa etária pela MPAA em 1968, a nudez finalmente pôde ser legitimadamente incluída num filme comercial de sucesso. Desde então, vários filmes começaram a usar a nudez em níveis variados; no entanto, a nudez frontal ainda é muito mais presente no cinema europeu do que no norte-americano. Nos Estados Unidos, a violência é muito mais aceita na mídia do que a nudez, ao contrário da Europa.

Televisão

Apesar de ser muito comum haver nudez nos programas das redes de televisão brasileiras e européias, essa prática é muito incomum na televisão estadunidense. Ao longo dos anos, houve aparições esporádicas de pessoas nuas em programas feitos pelas redes abertas de televisão dos Estados Unidos, como na minissérie Raízes e no seriado Nova Iorque Contra o Crime. A rede pública PBS exibia alguns filmes da BBC com nudez envolvida. Alguns filmes que contêm nudez, quando exibidos na televisão têm suas cenas mais fortes cortadas ou editadas com tarjas pretas. O único filme a ser exibido em sua versão original, com palavras pejorativas e nudez, foi A Lista de Schindler pela NBC em 23 de fevereiro de 1997. Alguns canais da televisão a cabo, como HBO e Showtime, exibem os filmes em suas versões originais. Esses canais também produzem seus próprios filmes, séries e documentários, com palavras profanas e nudez, como Sex and the City e Oz.

Recentemente, com o escândalo do Super Bowl XXXVIII, as redes de televisão temem ser multadas por exibirem cenas de nudez em seus seriados. Agora, as novelas, os filmes, os seriados e até mesmo os programas de esporte do horário nobres, estão sobre constante vigilância da FCC (Comissão Federal das Comunicações). Curiosamente, as cenas de nudez apresentadas em séries de animação (como em Os Simpsons e Family Guy) não causam multas para as redes que os exibem.