30.4.13

Virgindade (NO)


é construído pela sociedade, baseado em critérios tanto biológicos quanto sócio-culturais, e desta forma pode variar grandemente entre as culturas, sendo muito valorizado em alguns meios sociais ou religiosos, especialmente no que diz respeito à preservação da virgindade antes do casamento.

Biologicamente virgindade pode ser definida como o atributo de uma pessoa (ou animal) que nunca foi submetida a qualquer tipo de relação sexual (conjunção carnal) e por tal, no caso mais específico das fêmeas, a nenhum contato com esperma e inseminação por meios naturais; conceito estendido atualmente também às inseminações artificiais.

Nas fêmeas de animais dotados de hímen, é popularmente atrelada à não violação desse. Há contudo mulheres virgens para as quais naturalmente não se verifica a presença de tal película em íntegra no órgão reprodutor, e há inclusive aquelas para as quais não encontra-se naturalmente vestígios do mesmo; sendo a definição popular, por esses e outros motivos, incompleta frente à biológica. [1].

Em muitas religiões, virgindade atrela-se à pureza, à não maculação, tanto da alma como do corpo humanos; o que estende o conceito inclusive à ausência de autossatisfação sexual. A mitologia Abraãmica, tanto em perspectiva cristã quanto muçulmana ou judáica, estabelece que Maria, a mão de Jesus (Isa na fé islâmica), o teria concebido e dado-lhe à luz sem qualquer contato com progenitor ou gameta masculinos; sendo sua gravidez resultado de uma intervenção divina; o que a torna, ao menos nesses sistemas de crenças, a única mulher a dar à luz sem ser maculada: a Virgem Maria; a "Santa Maria, mãe de Deus" - conforme descrito na oração cristã em sua homenagem, a Ave Maria.

A ideia de virgindade também remete à não utilização, como em sistemas de computador[2], CDs, DVDs e outras mídias graváveis. O azeite pode ser chamado virgem ou extra-virgem, caso tratar-se da primeira prensagem e não houver óleo refinado.

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